Estive no hospital para uma consulta com meu fisiatra, Dr. Alexandre, por conta de umas manchinhas vermelhas que apareceram no meu bumbum. As temidas escaras estavam querendo atacar meu corpinho! Mas, graças a Deus, já está tudo sob controle. Aproveitei para ver e conversar com o Dr. Moretti sobre minhas chances de, um dia, conseguir mover minhas pernas novamente. Cheguei em casa e continuei a conversar sobre isso com o Miguel. Acabamos falando sobre células-tronco, um assunto que interessa a todos nós. Resolvi publicar aqui algumas coisas interessantes que o Miguel me disse. São respostas bem esclarecedoras sobre o tema.
Há tetraplégicos, como eu, que conseguiram progressos significativos por causa das células-tronco?
Miguel: É preciso cautela para falar de células-tronco. O Brasil está muito avançado nas pesquisas sobre o tema. Há grande investimento nessa área e somos referência internacional. Temos, inclusive, uma lei favorável ao uso de células-tronco embrionárias humanas, o que é ótimo.
Mas e na prática? O que andam fazendo por aí?
Miguel: Nada com comprovação científica. Já sabemos que as células-tronco embrionárias recuperam animais em laboratório. Ter ultrapassado essa fase é um grande passo para as pesquisas. Mas ainda serão necessários novos estudos em seres humanos. O problema agora é saber se elas responderão bem ao que queremos também nas pessoas, se o tratamento dá certo ou não.
De que maneira as células-tronco podem ser uma esperança?
Miguel: As células-tronco embrionárias são capazes de se transformar em tecidos de qualquer parte do corpo. No seu caso, que sofreu um trauma na cervical, uma lesão medular, a ideia dos pesquisadores é que elas ajudariam a reconectar os circuitos interrompidos pela lesão.
E isso ainda não pode ser feito?
Miguel: Ainda não. Na atual fase das pesquisas, ainda não temos resposta de como controlar essas células para que se transformem nas células certas. Se aplicamos no cérebro, por exemplo, elas devem gerar neurônios e não ossos. É uma aposta para o futuro. Existem milhares de pesquisas em andamento, muito investimento na área e aqui mesmo, no nosso país, tudo com excelente qualidade. Os neurocientistas estão muito entusiasmados, é um assunto de grande importância para a Ciência. Existe uma luz no fim do túnel, mas é preciso percorrer esse túnel.
Há tetraplégicos, como eu, que conseguiram progressos significativos por causa das células-tronco?
Miguel: É preciso cautela para falar de células-tronco. O Brasil está muito avançado nas pesquisas sobre o tema. Há grande investimento nessa área e somos referência internacional. Temos, inclusive, uma lei favorável ao uso de células-tronco embrionárias humanas, o que é ótimo.
Mas e na prática? O que andam fazendo por aí?
Miguel: Nada com comprovação científica. Já sabemos que as células-tronco embrionárias recuperam animais em laboratório. Ter ultrapassado essa fase é um grande passo para as pesquisas. Mas ainda serão necessários novos estudos em seres humanos. O problema agora é saber se elas responderão bem ao que queremos também nas pessoas, se o tratamento dá certo ou não.
De que maneira as células-tronco podem ser uma esperança?
Miguel: As células-tronco embrionárias são capazes de se transformar em tecidos de qualquer parte do corpo. No seu caso, que sofreu um trauma na cervical, uma lesão medular, a ideia dos pesquisadores é que elas ajudariam a reconectar os circuitos interrompidos pela lesão.
E isso ainda não pode ser feito?
Miguel: Ainda não. Na atual fase das pesquisas, ainda não temos resposta de como controlar essas células para que se transformem nas células certas. Se aplicamos no cérebro, por exemplo, elas devem gerar neurônios e não ossos. É uma aposta para o futuro. Existem milhares de pesquisas em andamento, muito investimento na área e aqui mesmo, no nosso país, tudo com excelente qualidade. Os neurocientistas estão muito entusiasmados, é um assunto de grande importância para a Ciência. Existe uma luz no fim do túnel, mas é preciso percorrer esse túnel.
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