Dia 34 – Ajuda psicológica é muito válida

Eu ainda estou sob o efeito da descoberta do grande amor da minha vida. Esse momento tem sido mágico pra mim, um verdadeiro sonho… Mas, antes que eu volte a falar do Miguel - e eu vou falar muuuuito dele aqui ainda! -, resolvi responder a alguns comentários de vocês.
No post que publiquei no dia 25, em que elogio o trabalho da Grazzie, minha terapeuta ocupacional, a Bárbara fez os seguintes comentários:
“(…) Desde o seu acidente até o momento não vi a participação de um psicólogo. Você não sentiu falta de um profissional que também cuidasse do seu emocional? (…)Particularmente penso que, no seu caso, uma jovem, bonita, no auge de sua carreira profissional esse acidente trouxesse momentos de raiva, revolta, desesperança e até mesmo uma depressão. (…) O trabalho do psicólogo seria fundamental para te ajudar nas questões diante do enfrentamento e de seu processo de reabilitação (…)”
Bárbara, querida: você tem super razão! Sempre penso em procurar um psicólogo. Fiz terapia há alguns anos e acho muito importante. Todo mundo deveria fazer pelo menos uma vez na vida! Por conta do acidente e de todas as mudanças pelas quais estou passando, minha mãe vive insistindo para eu voltar. No começo, logo depois que deixei o hospital, não queria de jeito nenhum. O sofrimento era tão grande que eu não podia imaginar ficar falando e elaborando o que eu sentia, entende? Eu só queria que tudo aquilo passasse… Mas você me deu uma ótima ideia. É fundamental, sim. Hoje mesmo vou tratar disso.
Beijo grande e que você também realize todos os seus sonhos!
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2 comentários |deixe um comentario:

Géssica Fonseca disse...

Adorei o seu blog Luciana. Para falar a verdade, eu não gostava de vc no começo da novela, mas agora eu torço muito por vc e acho que td so depende da sua força de vontade, e isso vc tem de sobra. De todas as dificuldades que vc tem passado, qual vc axa que esta sendo mais dificil superar???

//♥♥n!el♥♥\\ disse...

Olà,meu nome Carlos Daniel,tenho 12 anos,sou de Fortaleza,vou falar como e ser cadeirante:
Meu acidente:Estavamos viajando no Carnaval,meu pai,na volta tinha bebido muito,ai quando chegou em Pau dos Ferros(RN)ele tentou uma ultrapassagem perigosa e foi mesmo debaixo de um caminhão,meu pai e meu irmão mais velho morreram,e eu fiquei totalmente paraplegico das pernas,passei 35 dias internado,minha familia começou a adaptar a casa para mim.
A revolta de usar cadeira de rodas:Os medicos que me atenderam não me falaram o problema que tinha acontecido por isso nâo me preucupei,minhas pernas estavam engessadas,quando foi no dia em que tive alta,me trouxeram uma cadeira de rodas,e eu fiz a pergunta:Vou usar cadeira de rodas?A minha mãe disse que sim,nessa hora eu comecei a gritar,a chorar,pelo motivo de usar cadeiras de rodas,eu me senti inutil,desclassificado da sociedade.
Tratamento psicologico:No dia em que eu fui ao psicologo,ele me disse que ser cadeirante e ser uma pessoa especial,por isso nao tinha motivos para me renegar da sociedade,isso levou em conta a minha recuperação psiclogica.
Na escola:Minha mâe passou em 14 escolas e nenhuma delas tinha adataçoes para cadeirantes,e na ultima escolaque elavisitou tinha adaptações,as professoras são bem preparadas,as rampas tem por toda parte.
A fisioterapia:No primeiro dia de fisioterapia ela me ensinou a saber andar de cadeiras de rodas,hoje ja tenho 75 por cento dos movimentos da perna direita.
O preconceito:Nos primeiros dias de cadeiras de rodas,nas ruas todo mundo ficava olhando para mim,eu jovem que aparentava ter idade para 13 ou 14 anos passou por mim e disse:
-Olha um menino de cadeiras de rodas,coisa feia hahhaha.
Eu comecei a chorar e um senhor que vinha passando pela rua deu uns caroes nele.Por isso conto a minha historia